Sabtu, 20 Juli 2019

EVANGELHO DOS HEBREUS

EVANGELHO DOS HEBREUS
By:José Ricardo Pereira Tavares
Published on 101-01-01 by Clube de Autores


Saúdo a todos os leitores que estão prestes a ler A Boa-Nova segundo os Judeus Nazarenos. Este livro trata-se de uma revisão e análise textual conforme os manuscritos mais antigos como o codex siríaco antigo curetoniano, codex sinaiticus, codex saídico, e entre outros manuscritos analisados como os de Sebastian Munster, e notas de Du Tillet. Esta obra apresenta um texto crítico, cuidadosamente estudado e analisado de modo a trazer para o leitor a maior fidelidade possível do original. Devemos nos lembrar que há várias provas de que existiu o que foi conhecido de Evangelho dos Hebreus como segue: Eusébio – IV século: “Escreveu [Hegésipo, o Nazareno] também muitas outras coisas, das quais fizemos menção anteriormente, em parte, ao dispor as narrativas conforme as circunstâncias. Põe algumas coisas tomadas do Evangelho dos hebreus e do Siríaco [Aramaico], e em particular tomadas da Língua Hebraica, mostrando assim que se fez crente sendo hebreu. E não apenas isto, mas também menciona outras coisas procedentes de uma tradição judia não escrita [Torá oral].” (Eusébio de Cesareia, História Eclesiástica, editora Novo Século, 2002, página 92). Hegesippus (Hegésipo) foi um escritor nazareno que viveu durante os anos 110 a 180 EC [Era comum], cujo nome em hebraico foi HaGish’fa. Eusébio de Cesareia escreveu que Hegésipo pertenceu à primeira geração dos sucessores dos apóstolos, o que o credencia como historiador. Registrou Hegésipo boa parte da “tradição oral dos apóstolos” e as compilou em uma obra chamada “Memórias”, em cinco volumes, escrevendo-as, segundo o relato de Eusébio, em hebraico e aramaico. Infelizmente, a monumental obra deste discípulo de Yeshua está perdida, porém no livro História Eclesiástica o autor Eusébio de Cesareia (265 a 339 EC) citou alguns trechos do tratado de Hegésipo, que ainda não havia desaparecido. No livro V de suas “Memórias”, escreveu Hegésipo: “Sucessor na direção da Qehiláh [Congregação] é, junto com os apóstolos, Ya’aqov [‘Tiago’], o irmão do Senhor. Todos dão-lhe o sobrenome de ‘Justo’ [HaTsadik], desde os tempos do Senhor até os nossos, pois eram muitos os que se chamavam Ya’aqov [‘Tiago’]. Mas somente este foi santo desde o ventre de sua mãe. Não bebeu vinho nem bebida fermentada, não comeu carne; sobre sua cabeça não passou tesoura nem navalha e tampouco ungiu-se com azeite nem usou do banho.” (Eusébio de Cesareia, História Eclesiástica, editora Novo Século, 2002, página 47). “Depois do martírio de Ya’aqov [Tiago] e da tomada de Jerusalém, que se seguiu imediatamente, é tradição que os apóstolos e discípulos do Senhor que ainda viviam reuniram-se de todas as partes num mesmo lugar, junto com os que eram da família do Senhor segundo a carne (pois muitos deles ainda viviam), e todos celebraram um conselho sobre quem seria considerado digno de suceder a Ya’aqov [Tiago], e todos, por unanimidade, decidiram que Shim’on [Simeão], o filho de Qlofah [Clopas ou Cleopas] - mencionado também pelo texto do Evangelho -, era digno do trono daquela Qehiláh [Congregação], por ser primo do Redentor, ao menos segundo se diz, pois Hegésipo refere que Qlofah era irmão de Yossef [José].” (Ob.Cit, página 60). Ante a declaração transcrita, percebe-se que, após a morte de Yeshua, a liderança dos apóstolos contou com a participação de Ya’aqov (Tiago), irmão do Messias. Isto derruba a idéia católica de que Shimon Kefá Bar Yohanan (Simão Pedro filho de João) foi o primeiro “Papa”, ou líder dos discípulos. Jerônimo – V século: “Mateus, que também é chamado Levi, o emissário ex-publicano, primeiramente compôs em letras hebraicas o evangelho do Messias na Judéia, para aqueles que vieram a crer dentre a circuncisão. Quem posteriormente o traduziu para o grego não é certo o suficiente. Além disso, este texto hebraico ainda é mantido até hoje na biblioteca de Cesaréia que Panfílio o mártir estudiosamente reuniu. Recebi uma oportunidade dos Nazarenos de copiar este volume, que é usado em Bereia, cidade da Síria. Em tal evangelho, deve-se notar que, quer o evangelista, quer por sua própria pessoa quer pelo Senhor e Redentor, faz uso dos testemunhos das escrituras antigas, ele não segue a autoridade dos setenta tradutores, mas o hebraico.| (Sobre Homens Famosos 3). E dentre outros ditos que falam acerca dos Nazarenos e do seu Evangelho dos Hebreus. Esta obra da tríade dos volumes do Yiladim é a Bessoráh [Boa-Nova] segundo os Judeus Nazarenos. Existem hoje muitos teólogos e pessoas que afirmam que a Peshitta foi uma “tradução” do grego, porém a Peshitta é uma versão anterior ao grego. Os códices do siríaco antigo curetonianos datados do século 4 a 5 demonstram autenticidade ao preservar o dialeto Galileu do primeiro século, que segundo Cureton tais manuscritos seriam baseados no próprio texto original dos apóstolos. Escreveu o especialista Hugh J. Schonfield dizendo que existem fortes indícios de que os textos da Brit Chadashá/Novo Testamento foram escritos originalmente em hebraico ou aramaico: “Quando nos voltamos para o Novo Testamento, encontramos que há razões para suspeitar de que há um original em hebraico ou aramaico dos Evangelhos de Mateus, Marcos, João e para o Apocalipse.” (An Old Hebrew Text of St. Matthew's Gospel; 1927; p. vii). Charles Cutler Torrey (1863-1956), o pioneiro no estudo das relações entre os textos em aramaico e em grego da Brit Chadashá, diz que os quatro evangelhos foram escritos no aramaico, por ser a principal língua de Israel no primeiro século: “O conteúdo dos quatro evangelhos é totalmente palestino, e a língua em que foram originalmente escritos é o aramaico, a principal língua daquela terra...” (Our Translated Gospels; 1936 p. ix). Charles Cutler Torrey e Frank Zimmerman escreveram dizendo que muitos estudiosos pensam equivocadamente que os textos da Brit Chadashá foram firmados em grego, quando, em verdade, os originais foram escritos em aramaico e posteriormente traduzidos para o grego: “Minhas próprias pesquisas levaram-me a considerar a posição de Torrey válida e convincente de que os Evangelhos como um todo foram traduzidos do aramaico para o grego.” (The Aramaic Origin of the Four Gospels; KTAV; 1979). Não é de admirar que a Peshitta é o documento fiel das palavras dos apóstolos como afirma o próprio testemunho do patriarca da Igreja do Oriente Mar Eshai Shimun: “... com referência à originalidade do texto da Peshitta... desejamos declarar que a Igreja do Oriente recebeu as Escrituras das mãos dos próprios benditos apóstolos no aramaico original, a língua falada pelo próprio nosso Senhor Yeshua o Messias...” (Holy Bible from the Ancient Eastern Text, George M. Lamsa, página ii). A Igreja do Oriente conservou por dois mil anos os textos da Brit Chadashá em aramaico, dando-nos relevância a Peshitta. Ademais, as Escrituras em grego que abalizam as modernas traduções, inclusive em língua portuguesa, datam de aproximadamente 350 EC. Neste trabalho, utilizaremos Escrituras em aramaico que foram escritas por volta de 164 EC, ou seja, muito antes dos textos gregos e sem qualquer influência do Concílio de Nicéia (325 EC) e também do grego. Os manuscritos gregos também não são irrelevantes, ao contrário, são de grande valia. Pois nos prova a autenticidade da Bessoráh [Boa-Nova] judaica. Ora, a “igreja” falava latim e não grego. O grego era uma língua universal que foi muito usada na Israel do primeiro século. Era como o inglês atual. Tais manuscritos eram usados primordialmente nas comunidades judaico-nazarenas para fortificar a fé no judeu grego que havia perdido contato com sua originalidade e um meio de conhecimento da fé para o gentio grego ou qualquer outro povo que conhecia o grego (já que o mesmo era usado como língua comercial). Existem também manuscritos daqueles que conhecemos hoje como “gnósticos”. É importante lembrar que Filon, um judeu, era como o patriarca deste movimento e escreveu diversos tratados, que foi a base da divulgação da Cabalá para as nações. Yeshua disse: “Quem crê em mim, como dizem as Escrituras, rios de águas vivas fluirão do seu ventre” (Yohanan/João 7:38). Logo Filon decodifica essas palavras da seguinte maneira: “E este rio é a bondade geral; e este emite para fora do Éden a sabedoria de D'us (θεοῦ σοφίας), e esta é a Palavra de D'us (θεοῦ λόγος)”. Os judeus nazarenos viram na gnose o ponto de revelar os mistérios mais profundos e de seguir com a comunidade judaica nazareno-cabalista a fé primordial dos primeiros discípulos. Hoje tais manuscritos são rejeitados pelo cânon da “igreja” por simples ignorância e desconhecimento do profundo ensinamento que os mesmos manuscritos possuem. Este grupo também fazia parte do que conhecemos como “judaísmo helenista” e hoje vemos essa herança dentro da Cabalá. Anjos como Metatron, Sandalfon, Tartiel, nomes gregos e muitas outras práticas judaicas atuais que possuem uma forte influência do judaísmo helênico cabalista nazareno. No começo da era comum, Alexandria, no Egito, tinha se tornado o principal centro do pensamento helenista. Alexandria também se tornou uma grande comunidade de judeus que tinham sido desalojados da Palestina. Essa colônia de judeus alexandrinos se tornou helenizada no idioma e cultura. A tradução das suas Escrituras hebraicas, o Antigo Testamento, para o idioma grego (a Septuaginta) aumentou o isolamento cultural deles das suas raízes hebraicas. Após isso, eles então tinham ainda menos incentivos para permanecer fluentes no idioma hebraico. Por isso houve a necessidade das traduções da Bessoráh hebraica para o Evangelion grego e a difusão da Cabalá hebraica através dos Gnósticos hebreus por meio do Diatessaron (em aramaico e depois em grego) que foi chamado de Harmonia Evangelion. Houve também cabalistas judeus nazarenos como, por exemplo, Bardesanes que clamava em suas obras o Retorno do povo que estava disperso no Egito para sua terra natal, como bem vemos na obra gnóstica siríaca O hino da Pérola que foi atribuído ao irmão do Senhor, Yehudah Tomá (Judas Tomé). O judaísmo Nazareno e a Cabalá mística sempre andara juntos de forma intrínseca. Mas também jamais deixaram se levar por fábulas fantasiosas que de nada acrescentava, porém usavam o que era vil e prático.

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